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Diabetes

Diabetes

A Diabetes é uma doença que resulta da produção insuficiente ou má absorção de insulina – hormónio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina quebra as moléculas de glicose (açúcar) tornando-as energia para manutenção das células do nosso organismo.

Sintomas

Os sintomas são causados pela quantidade de açúcar no sangue, quer associados ao aumento do seu nível (hiperglicemia) quer à sua diminuição (hipoglicemia).

Sintomas de hiperglicemia

A hiperglicemia acontece nos diabéticos mal controlados ou quando existe ingestão de uma grande quantidade de açúcar. Os principais sintomas são: visão turva, sensação de boca seca, transpiração excessiva e cansaço.

Sintomas de hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre em diabéticos que utilizam medicamentos para controlar doença, sejam eles insulina ou antidiabéticos orais. Esta condição pode resultar da toma excessiva ou incorreta da medicação, jejum prolongado ou exercício físico inadequado. Os níveis de açúcar no sangue não devem ser inferiores a 70mg/dl. Os principais sintomas são: cansaço inexplicável, tonturas, visão turva e dificuldade em raciocinar.

Diagnóstico

Os sintomas da diabetes passam na maior parte dos casos despercebidos, o que leva a um diagnóstico tardio da doença. Para o realizar é necessária uma análise dos sintomas e dos fatores de risco. Geralmente é utilizado apenas um parâmetro para fazer o seu diagnóstico. Se forem utilizados dois, deverão ser concordantes e, caso contrário deve ser pedida nova análise duas semanas após a primeira.

Tipos de Diabetes:

Diabetes Tipo I ou Insulino-Dependente – É uma doença crónica. Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente e o nosso sistema de defesa destrói as células Beta pancreáticas. Este tipo de Diabetes surge na maior parte das vezes em crianças e jovens, mas pode também afetar adultos e idosos. Doentes de Diabetes Tipo I necessitam de insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa desta Diabetes é a falta de insulina e não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece na Diabetes Tipo II.

Diabetes Tipo II – É a mais frequente, causada por um desequilíbrio no metabolismo da insulina. Na Diabetes tipo II existe um défice de insulina e resistência à insulina. Pessoas com maior resistência à insulina podem inicialmente apresentar valores mais elevados de insulina e valores de glicose normais. À medida que o tempo passa, o organismo vai tendo maior dificuldade em compensar este desequilíbrio e os níveis de glicose sobem.
Embora tenha uma forte componente hereditária, este tipo de Diabetes pode ser prevenido controlando os fatores de risco modificáveis.

Pré-diabetes – Ocorro quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo I ou Tipo II. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em pessoas com obesidade, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.

Diabetes gestacional – Ocorre quando se verifica durante a gravidez uma anomalia do metabolismo da glicose pela primeira vez. O aumento dos níveis do açúcar no sangue da grávida pode provocar complicações para o bebé e deve ser controlado durante toda a gravidez.

Tratamento:

O tratamento para diabéticos tipo I deve ser feito através da administração de insulina várias vezes ao dia por via subcutânea desde o início da doença. Esta deve ser feita a par de uma vigilância correta da glicemia e de uma alimentação saudável e prática de exercício regular.

Os diabéticos tipo II devem vigiar os níveis da glicemia com antidiabéticos orais. Diversas vezes não é necessária qualquer medicação já que na diabetes tipo II é possível controlá-la com a adoção de um estilo de vida saudável, restrição de alimentos hipercalóricos, prática de exercício físico, medicamentos que facilitam a ação da insulina, e em determinados casos ou fases mais adiantadas da doença, por administração de insulina (se o tratamento com antidiabéticos orais não for capaz de atingir os objetivos esperados). A perda de peso é indispensável para estes doentes.

Complicações da diabetes:

  • Problemas arteriais e amputações;

  • Pé diabético;

  • Problemas oculares como a cegueira e cataratas;

  • Ansiedade;

  • Depressão;

  • Doença renal;

  • Entre outras.

Melhores formas de prevenção:

  • Realizar uma alimentação saudável rica em legumes e frutas;

  • Praticar exercício físico;

  • Parar de fumar;

  • Reduzir o consumo de sal, açúcar, gorduras e bebidas alcóolicas;

  • Controlar o peso.

Alimentos que ajudam na prevenção da diabetes:

Aveia, as fibras presentes nesse alimento ajudam a manter estável o nível de glicose no sangue.

Amendoim, possui baixo índice glicêmico.

Azeite de oliva, possui antioxidantes.

Trigo integral, é rico em vitaminas do complexo B e fibra, que previnem o colesterol e melhoram a curva glicêmica da refeição.

Soja, é rico em proteínas, fibras e carboidratos, prevenindo doenças cardiovasculares. Por ter um baixo nível glicêmico, ajuda a prevenir a diabetes também.

Sabia que?

Portugal regista entre 60 mil a 70 mil novos casos de diabetes todos os anos. A maioria dos casos são tipo II. Cerca de 8% da população está registada como tendo a doença.

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